quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pessoas, seus valores e "julgamentos de estimação"

Crianças são inocentes até que comecem a aprender a viver em sociedade!

Enquanto vamos crescendo a gente aprende sobre os valores morais, principalmente, do meio que estamos mais inseridos e aí caímos no erro de crescermos bitolados e extremistas com as coisas que vamos absorvendo em nossa formação.

A gente aprende coisas com tudo que observamos e isso é bom, precisamos evoluir! Mas algumas coisas a gente guarda e cuida como se fosse de estimação e, assim, caímos no erro de começar a regredir com nossas generalizações, preconceitos e "julgamentos de estimação" em geral.


Um exemplo bobo: uma criança que cresce considerando o sexo oposto ser ruim (como Os Batutinhas) e condena quem convive em harmonia com essa ideia, mas com o passar dos anos... bem, a gente sabe que as coisas mudam. O problema é quando as coisas mudam e nossos pensamentos devem mudar, mas estamos apegados à antigas ideologias. Como diria Raul Seixas: "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ser aquela velha opinião formada sobre tudo".

O fato é que algumas pessoas enlouquecem com suas crenças imutáveis e julgam tudo o que acham que não é bom para si. 
Excluo agora os conselhos de quem ama o próximo e quer o bem daquele que corre o risco de perder a vida achando que está vivendo. Estou apenas questionando a todos nós, seres humanos, que não sabem lidar com as diferenças alheias e apontamos com toda a precisão que o outro está errado e criamos na nossa mente aquilo que nos convém.

Com o tempo e com a convivência com diversas pessoas, de diversos ambientes, percebi que não sabemos de nada sobre a vida e caímos no erro de julgar algumas coisas ruins, batendo o pé de que somos "donos da verdade", e depois: queimamos a língua ao perceber que julgamos alguém que tem ótimas características, mesmo que desvie daquilo que consideramos bom, e às vezes até acabamos considerando aquilo bom (como no exemplo dos sexos opostos).

Cada um é cada um. Ideias são questionáveis, pessoas não!

A gente nunca saberá por completo, por mais convivência que você tenha com uma pessoa, as marcas e as coisas que fizeram cada um ser como é e ninguém será igual a ninguém, mesmo sendo educado pelas mesmas pessoas e ambientes.

Eu cheguei à conclusão que cada ser é interessante do seu jeito, seja beija-flor, borboleta ou barata (é, barata não). 

Todo ser humano tem muito valor, mesmo que ele próprio tenha esquecido, mas não cabe a nós colocar o preço expondo os defeitos, cabe a nós amar expondo as qualidades.

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