quarta-feira, 20 de março de 2013

Chegou o outono!

Primeiro dia de Outono chuvoso (Foto: Gabriella Oliveira)
Hoje, para quem não sabe, é oficialmente o primeiro dia do outono - apesar de já estarmos sentindo-o chegar há alguns dias. E, mesmo que eu tenha chegado do trabalho um pouco molhada e com frio, o período outono/inverno continua sendo o meu preferido - com uma leve vitória do inverno por não haver tantas chuvas quanto no outono. Entretanto, como eu não sou especialista em nada e muito menos em fatores climáticos, vou apenas discorrer em cima da minha admiração com esse "climinha" agradável (ao meu ver) e ser um pouco mais poética do que crítica em homenagem ao outono.

A vida pra mim trás consigo, propositalmente, dias seguidos de dias e cheios de sentimentos, emoções e sensações junto à eles. E como não poderia ser diferente, no meu encantamento ao apreciar a vida, cada estação do ano me ganha e aflora algo em especial em mim de sua maneira, mesmo um tendo mais preferência que o outro em meu coração.

O outono para mim tem um tom poético por si só, pois enquanto o verão vem com seu calor, transmitindo alegria, atividades à todo vapor, fazendo lembrar: sorriso, sorvete, praia, piscina e futebol, ele vem para apaziguar todo o suor e agitação com seu clima ameno e flores em tons mais pastéis, o que já me corta um pouco o sentimento de agitação. Parece-me que o outono vem limpar a alma, trazer uma esperança envolta de paz, fazendo lembrar: conforto, amor e carinho. Mesmo sendo, assim como a primavera, uma estação de transição, como algo que te faz acostumar aos poucos à algo mais intenso, como no caso do verão e do inverno. 

Eu particularmente costumo amar o inverno justamente pela intensidade, no amor, no carinho e no conforto, preparados pelo outono, que vem de forma menos intensa. E talvez agora poucos me entendam, mas meus sentimentos em relação ao clima sempre acabam se interligando, afetando de certa forma no meu jeito de olhar para a vida (mas sem bipolaridade - quase sempre -, eu prometo).

Nosso corpo no outono/inverno sente falta do calor e a sensação de encontrar esse calor em coisas que te tragam alegria, como: um filme em baixo das cobertas comendo pipoca com amigos, familiares ou namorado, é um pouco mais gratificante do que no verão, quando seu corpo tem a necessidade de eliminar o calor, antes tão requisitado, natural da estação quente.

Então, sem mais devaneios, eu defendo e curto com um encanto especial essa estação que sucede a próxima, que amo tanto quanto essa, só por ela trazer junto a ela a sensação de conforto e a vontade de desfrutar ainda mais da vida, utilizando-me da amizade, do amor, da paz e da esperança.

domingo, 10 de março de 2013

Mente lúcida, honra certa!

Queridos, primeiramente me desculpo pelo atraso, a semana foi corridíssima e quase não tive muito tempo para organizar uma reflexão para compartilhar.

Mas hoje eu vou falar de algo que li em minha devocional diária (no meu caso: noturna), que me fez refletir sobre um tema recente: morte do cantor Chorão do Charlie Brown Jr. e muitas outras pessoas famosas, ou não, em situações parecidas com a dele.

O livro é do Hernandes Dias Lopes - "Gotas de sabedoria para a alma", que todos os dias trás um versículo de provérbios para reflexão e o de hoje era o seguinte: "Cada qual será louvado segundo o seu entendimento, mas o perverso de coração estará em desprezo. " Provérbios 12:8

Um provérbio um pouco forte na primeira leitura, mas a significação dada à ele é sobre o quanto o ser humano tem se deixado levar, por falta de sabedoria, à uma busca por uma autogratificação e, com isso, muitas vezes à uma exploração ao próximo. É bom ter bem claro em mente que falta de sabedoria não tem nada a ver com falta de inteligência, é muito possível alguém ter inteligência - conhecimento - e não ter sabedoria, como forma de atitudes corretas e pensadas, dessa forma, vemos muita gente de grande potencial usando sua inteligência, mas se deixando degradar pela falta de sabedoria.

Uma frase que me fez refletir no texto foi: "Nossa inteligência é uma dádiva de Deus. Devemos usá-la para desenvolver nossos dons e talentos e colocá-los a serviço do nosso próximo. Não vivemos nem morremos para nós mesmos. Nossa vida precisa ser útil, e nossa morte deve ser um exemplo. Nossa vida tem de desafiar as pessoas no presente, e nossa morte precisa deixar um legado para o futuro." (p. 78)

A parte que tomei liberdade em grifar, foi a que me fez pensar no Chorão, na Amy Wine House, no Michael Jackson, no Kurt Cobain e entre muitos outros talentos, anônimos ou não, espalhados pelo mundo. São pessoas que ganharam um presente: de serem muito bons no que faziam, em influenciar gerações, em serem lembrados e marcarem a história de alguma forma. Entretanto, seus talentos acabaram os colocando em situações onde as coisas são muito fáceis e eles simplesmente não tiveram sabedoria para lidar com essas coisas. Tiveram atitudes inconsequentes - como o uso excessivo de drogas - lícitas ou ilícitas -, medicamentos fortes para controlar doenças da alma, etc.

Essas pessoas se mataram e mataram seus talentos junto. Essas pessoas tiveram um brilhantismo em vida, mas talvez perderam suas vidas muito antes de realmente morrerem, porque seus talentos foram desperdiçados pela falta de sabedoria. E infelizmente, tem muita gente se matando achando que tá vivendo!