quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pau que nasce torto..

      Já parou para pensar em quanto muitas coisas nunca mudam, em como a rotina entra em um circulo vicioso fácil, fácil?
      Parece estranho até pensar assim, mas muitas vezes sinto como se nada valesse sonhar ou esperar nesse mundo, porque parece que jamais vai mudar e que se tem alguma coisa que vai certemente acontecer, não tem o que fazer, então você simplesmente tem que se conformar. É triste pensar assim, eu sei. Não que eu não tenha esperança, não que eu não faça planos e sonhe. A questão aqui é um pouco maior que essa. Não está exatamente no que temos pra fazer e lutar pela própria vida ou história e nem estou falando de uma espécie de destino que já foi formado e não tem como mudar. Estou falando de pessoas.
      A maioria dos momentos em que me indigno é por coisas que aconteceram por culpa de um ser humano infeliz. Claro que catástrofes naturais sempre ocorreram e são muito tristes, porque muitas vezes destroe vidas ou os únicos bens que alguém tinha. Mas a revolta é bem menor do que ver um ser humano simplesmente matando, simplesmente roubando, e simplesmente agindo como se tudo isso fosse normal ou não prejudicasse ninguém. E claro que essa pessoa já deve ter tido sonhos, teve uma vida, uma infância e com certeza terá alguma desculpa de algo que deu errado em sua vida para chegar em tais situações marginais, e obviamente eu não sou ninguém para julga-la e dizer que ela não pode nunca mudar. Eu realmente ainda acredito na mudança das pessoas, apesar de tudo. Mas a questão é: enquanto um assassino ou ladrão ou o que for que ele tenha feito se arrepende e decide mudar, há milhares outros no mundo se formando ou que não pensam em mudar.
      Entretanto, até agora, falei de coisas grandes e situações penosas por lei. Mas e pessoas comuns com desvios pouco relevantes perante a lei, mas que causam pequenos ou até mesmo grandes estragos às pessoas a sua volta? Como uma traição no namoro, casamento ou até mesmo na amizade, no trabalho. Ou quem sabe até aquela pessoa que um dia ficou de porre, jurou nunca mais beber daquele jeito.. Até o próximo final de semana.
      O fato é que as vezes por mais que a gente queira, em nós mesmos, não conseguimos mudar, e muito menos mudamos as pessoas a nossa volta, e creio que nem seja muito saudável querer que as pessoas mudem por você. Mas eu ainda acredito que se cada um buscasse a própria mudança, talvez algo mudasse não só em nós.

sábado, 14 de maio de 2011

O grito; A vida

Edward Munch: O grito - 1893
       Vamos falar de arte? De beleza? Essa semana estive filosofando comigo mesma a respeito de muita coisa que a vida abrange. Me lembrei, logo, dessa obra do Edward Munch, "O Grito". A qual eu considero uma das obras mais fantasticas do movimento expressionista, alias, esse é um dos movimentos que eu mais acho belo.
      Ai você deve estar pensando o quanto esse projeto de "Panico" é feio. Sim, não é a obra que mais trás paz, e nem era pra trazer, mas representa muito mais do que parece na primeira olhada.
      A arte é como muitas coisas na vida, que trás momentos que você pensa ser bom, e no final é ruim, e momentos que te fizeram sofrer, mas foram bons no final.
      Eu sei que eu não sou a maior especialista em obras de arte, mas pelo o que eu sei do movimento expressionista as imagens não eram feitas para serem bonitas e sim belas. Belas, porque representam sentimentos e não o que se vê.
Paródia da Obra de Munch.
      Através dessa obra, Munch, conseguiu expressar varios sentimentos como o da dor, desespero, angústia, e muitos outros sentimentos que muitas vezes não conseguimos expressar com a palavra. Portanto entenda: assim como na arte nem tudo o que se vê é o que realmente está explicito, a vida também é assim, nem tudo o que ela mostra é o que ela realmente queria expor. Quando soubermos olhar para a vida com os olhos menos bitolados nesse mundo, saberemos entende-la e lidar de melhor forma com as coisas que ela nos apresenta. A vida é arte, a vida tem que ser olhada e analizada de acordo com as circunstâncias e o tempo, assim como na arte.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Abalo nas Estruturas Maringaenses

      Maringá é uma cidade planejada, com normas de construção. É uma cidade com prédios antigos e principalmente com muitas novas construções. Mas será que todas essas construções estão sendo acompanhadas da melhor forma para estarem seguras? Perguntei ao estudante do 4º ano de Engenharia Civil da UEM (Universidade Estadual de Maringá), Carlos Henrique R. A. Marino (20), o que ele sabia a respeito do desabamento de 15 sacadas do Edifício Dom Gerônimo, Maringá, que ocorreu na madrugada de um domingo (26), em outubro de 2008, e quais foram os possíveis problemas para a causa do incidente. O estudante informou que o projeto não foi dimensionado para suportar tanto peso, que durante a fase de execução que foi adaptado para ser sacada, mas não houve os devidos cálculos para o concreto e a armadura que suportaria a própria marquise.
      No desabamento em questão foi informado que caiu a sacada do 15º andar e foi derrubando as demais abaixo em um efeito dominó. Perguntei ao estudante o que geralmente acontece para que ocorra esse tipo de problema na estrutura das construções: “Geralmente a parte de execução não tem o acompanhamento correto, e muitas das decisões, boa parte delas erradas, são tomadas por operários ou pessoas sem instrução” – Relatou Carlos – E ainda acrescentou que é falha de muitos engenheiros deixarem que decisões complicadas sejam tomadas pelos mestres de obra, que muitas vezes não entendem a respeito de todos os assuntos da estrutura da obra.
      Aproveitei para perguntar quais são os principais pontos a ser fiscalizado durante a fase de construção das obras, Carlos Henrique respondeu que entre os principais pontos a ser fiscalizados nessa fase estão a concretagem e o adensamento do concreto, a disposição das armaduras, o que inclui espaçamento e a fixação entre elas, além das técnicas utilizadas para a realização de cada etapa. E ainda acrescentou que sem a devida hipermeabilização da parte superior da laje pode haver oxidação das armaduras, podendo levar a ruína da peça.
      Paula Rocha A. Marino (18), estudante do 1º ano de Arquitetura (UEM), comentou que no Shopping Maringá Park, Maringá, foi construído recentemente um 3º pavimento de estacionamento subsolo, e que é tão possível quanto fazer os devidos reparos, dependendo do estado e da peça em questão, com os devidos reforços e medidas de segurança com inspeção e o laudo de uma empresa especializada.
      Por telefone, falei com a Engenheira Donária Regina N. Rizza (49), profissional à aproximadamente 25 anos, e perguntei a ela a respeito das normas de construção da cidade de Maringá para se evitar problemas estruturais e acidentes, como o ocorrido em 2008, e ela informou que as normas da cidade proíbem que sacadas saiam do alinhamento predial, e ainda citou o fato de haverem muitas obras clandestinas sem o devido acompanhamento e aprovações do projeto na prefeitura, levando à ruína das estruturas, que muitas vezes ocorrem devido à ação do tempo e a falta de manutenção.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Bin Laden: de terrorista à vitima.

      Bom antes de começar a expor meus pontos de vista a respeito da notícia da morte do Osama Bin Laden, quero ressaltar que houveram muitas conversas com alguns professores meus e uma olhada pelas coisas que estão rolando na internet à respeito disso tudo antes de chegar à algumas opiniões do fato. Portanto ai vai alguns créditos ao professor Raul T. Zarmiane e ao professor Ronaldo Nezo, que foram os que argumentaram de uma maneira construtiva para a organização dos meus pontos de vista sobre o assunto.
      Para começar: Osama Bin Laden merecia ser executado? Claro que muitos do mundo todo responderiam prontamente um "SIM", porque, afinal, ele era um dos maiores terroristas que já esteve procurado pelo mundo todo, matou muitos inoscentes. E quem sabe a prisão não seria a medida mais eficaz para acabar com os atentados, visto que ele trazia consigo muitos seguidores. Mas agora coloquemos de lado todos os defeitos e desvios de carater e conduta do terrorista. A comemoração da morte de qualquer ser vivo, seja lá ele "bom" ou "ruim, parece um tanto impiedoso, comemorar a morte de alguém foge um pouco do que seria ser humano. Seria a humanidade deixando de ser humana por não acreditar na humanidade de um terrorista.
      Tudo bem que muitos de nós vamos nos olhar e dizer: a justiça foi feita. Eu já digo que não, não foi a justiça que foi feita, foi a vingança. Justiça seria um julgamento de ordem mundial para a sentença de O. Bin Laden, e não um pais apenas, Estados Unidos da América, decidindo como, onde e quando seria feita a tal aclamada "justiça". Entenda que se vai para julgamento crimes de guerra, como a morte de um soldade desarmado, por que a morte de um terrorista desarmado seria diferente? Por que isso foi motivo de comemoração no mundo todo? Por que lutamos tanto por democracia, liberdade e justiça, se estamos aplaudindo tudo que vem exatamente no contrário dessas idéias? Deixemos que tomem decições pelo mundo e por nós e logo estaremos tendo um único governo (mundial) no poder e não teremos o direito de reinvindicar o que nós próprios autorizamos que acontecesse. É o tal "dar corda pra se enforcar".
      Portanto, você humano, saiba que comemorar a morte de alguém é comemorar o seu próprio fim (quem quer que deêm uma festa em comemoração de sua morte que mantenha-se de pé e continue aplaudindo).
      Me parece um pouco ignorante a aceitação sem questionamentos dos fatos (porque ninguém sabe com certeza o que realmente aconteceu e como aconteceu, porque estamos apenas ouvindo sobre e nenhuma prova relevante foi divulgada até então), e a massa e muitos meios de comunicação influentes aplaudindo de pé um assassinato como se fosse final de campeonato, mas, pelo contrário, creio que isso tudo foi só o começo, e sinto que muita coisa ainda está por vir depois desse episódio, e quando alguém parar para levantar e dizer que tem algo errado, pode ser um pouco tarde.

domingo, 1 de maio de 2011

Um memorial jornalistico..

Diário do Jornal mural
Dia 19 de abril de 2011

            Tudo começou quando a professora pediu à turma do 1º ano de jornalismo da Faculdades Maringá que se dividissem em grupos para escrever matérias sobre determinados temas. Sei que muitos ainda não sentiam-se preparados para pesquisar, criar, escrever e sentiam-se incapazes para criar algo digno e bem feito. Porém para o espanto deles próprios quando as matérias ficaram prontas e todos apresentaram uns aos outros o que fizeram, viram o quanto coisas simples eram relevantes de serem apresentadas e mostradas à sociedade, fora do contexto da sala de aula, à começar pelo campus.
            A professora escolheu um grupo de meninas para cuidarem da estética do jornal mural do campus: Renata Thomazi, Nicolle Dias, Natália, Vanessa Siqueira, Laressa Santos, Daniele Ferreira e Débora Brunes. E elas cuidaram muito bem do trabalho que lhes fora encarregado. Ficou muito bom.
            Em uma aula de terça-feira (19) foi uma agitação só, todos da turma à espera da conclusão do jornal mural, enquanto a turma dentro da sala preparava as matérias. As meninas encarregadas de cuidarem da estética do mural foram para fora com canetas, jornais, folhas sulfite, cola, revistas, e com tudo que lhes foram de direito, às mãos para que tudo ficasse impecável e bem apresentável.
            Então começaram. Um tumulto só. Cada uma fazendo a sua parte, até que o trabalho foi concluído. Satisfeitas com o que fizeram, o alívio era nítido em seus rostos, agora a ansiosidade para ver a repercussão que os seus trabalhos teriam era o que se passava em cada um da turma.








                                                                        Apresentações:

Direção de arte do Jornal Campus: Renata Thomazi, Nicolle Dias, Natália, Vanessa Siqueira, Laressa Santos, Daniele Ferreira e Débora Brunes.



Redação do memorial e fotos: Gabriella Oliveira.


Professora: Juliana Fontanella
Dedicado à toda turma do primeiro ano de jornalismo da Faculdades Maringá, autores das matérias do Jornal Mural.