quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O que Deus une a religião separa


"Ter um piano em casa não te faz ser um pianista, assim como ir à igreja não faz de você um cristão!"

Essa frase, desde que a vi pela primeira vez, sempre me faz repensar muitas coisas no meu modo de viver e, principalmente, no meu modo de me relacionar com a religião.

A gente vê de tudo. Os que confiam plenamente na ilusão de que quem vai à igreja tem uma vida íntegra, com ações corretas em todo o tempo e os que acham que por irem à igreja são donos da verdade e somente eles e os membros de sua denominação religiosa irão atingir a salvação - os que fazem parte do segundo exemplo são os mais perigosos.

Para começar perceba que eu usei o termo "denominação religiosa", não poderia dizer "igreja", porque a significação dada pela bíblia para igreja não é a mesma dada a templo ou religião. Segundo Cristo, todos aqueles que o amam e seguem seus ensinamentos são parte da igreja, criação Divina para unir em amor seus filhos. Já a religião, é uma criação humana, que mais serve para dividir do que aproximar.

Ser igreja é: independente dos seus erros e dos erros dos próximos, agir em amor e com amor. É ser santo! E ao contrário do que pensam, santo não é o ser perfeito sem pecados, santo significa separado por Cristo, isto é, ninguém precisa ser perfeito e não errar, mas em Cristo buscar se redimir e não voltar aos mesmos erros anteriores ao conhecimento da verdade (a palavra de Deus).

Ser religioso é: seguir as regras dadas por sua religião e excluir todo aquele que não vive da mesma maneira que você.

As pessoas caem no erro de serem religiosas, sendo ignorantes o suficiente para acreditar que somente as regras aceitas pela religião estão corretas, excluindo, julgando e sendo injustas com qualquer um fora disso. Assim, se esquecem do básico: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (Mateus 22:36-40).

Eu creio que o princípio básico do amor faz com que nos tornemos pessoas melhores, em que "as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17). Isto é igreja: "onde se reunirem dois ou três em Meu nome, ali Eu estarei" (Mateus 18:20).

E o princípio básico da religião sempre foi dividir aqueles que aceitam as regras impostas e os que não aceitam. Se não fosse isso: não teríamos tantas religiões por ai, a cada esquina.

Assim, vejo pessoas seguindo religiosamente algumas regras, indo aos templos religiosos e participando de tudo o que podem para se dizerem cristãos, mas não são capazes de amar a Deus sobre TODAS as coisas - sobre egoísmos, orgulhos, ambições, etc. E muito menos capazes de amar ao próximo como a si mesmo - a ponto de deixar de lado suas vontades para o bem do próximo. Não é a toa que Jesus uma vez disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? E em Teu nome não expulsamos demônios? E em Teu nome não fizemos muitas maravilhas? Eu então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mateus 7:21-23).

Forte, mas real!

Ir a igreja não faz de ninguém cristão e seguir regras dadas por homens religiosos não faz de ninguém perfeitos. Estamos todos sujeitos ao erro, mas pela misericórdia de Deus também estamos todos sujeitos ao perdão e a chance de um renovo.

Mais de Deus e menos religião!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Para não falar das flores

Eu gosto de flores!

Quem me conhece superficialmente e me vê com 1/4 de amizades masculinas e descobre que já joguei futebol, já tive luta como hobby e posso esquecer tudo lá fora escutando Foo Fighters, pode achar que não. Mas os poucos e bons sabem que amo romantismo a moda antiga, Chico Buarque e seus devaneios e fiz dos botões brancos ou vermelhos de Rosas Colombianas uma das maravilhas do (meu) mundo.

Enfim, não vim falar de mim (mesmo que acabe fazendo isso em tudo o que escrevo de um jeito ou de outro), quero falar sobre o encanto em receber um presente que morre em 5 dias (mais ou menos).

Primeiramente está na surpresa!

Flores, não são para receber sempre na mesma data, mesmo que toda (ou quase toda) mulher espere no aniversário de namoro ou dia dos namorados, elas são muito mais valiosas quando vêm repentinamente. Seja de amizade, família ou namorado, se você abre a porta em um dia comum e tem uma pessoa que você ama esperando com um botão de flor que seja (mesmo que tenha sido roubada de um jardim), o momento se torna muito mais especial. Porque aí não é uma questão de obrigação, um costume criado pelo capitalismo para vender flores e presentes, é uma questão de você ver que tem alguém que te ama e pensou em você em algum momento do dia, em que ele planejou fazer algo fora do comum para te ver sorrir.

Em segundo lugar: rosas são bonitas e pronto!

Flores são delicadas, puras e coloridas. Cada cor e espécie de flor pode dizer algo para alguém. Carinho, amizade, gratidão, respeito, amor, paixão, cuidado. Seja lá o que você quiser dizer, as flores podem fazer por você e é aí que está a beleza do momento: no dizer sem palavras. No abstrato.

E em último lugar: creio que não precise dar mais nenhum motivo!

Flores secam, mas vivem em cada momento em que alguém se fez importante na sua vida. E mesmo que não sejam flores, que sejam agrados de surpresa, que faça do mundo de alguém um lugar melhor para se viver. A beleza disso tudo está em não esperar nada de ninguém e se surpreender de forma positiva a cada gesto de carinho e saber que dar é sempre melhor que receber!




quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Que seja verdadeiro mesmo longe

Pessoas vêm e vão das nossas vidas. Passamos por diversos tipos de relações sociais ao longo da vida. Creio que um dos sentimentos mais doloridos é a primeira perda da convivência com amigos do colégio – seja por trocar de escola ou por terminar o ensino médio – , ou a saída do primeiro emprego, ou até o término do primeiro namoro.

Acho que todas as pessoas têm dificuldades com o novo logo de primeira (alguns com maior ou menor intensidade), mas ao longo dos anos a gente vai se acostumando a seguir a vida e ter que, infelizmente, deixar para traz algumas relações de amizade, por contextos diferentes da vida.

No começo a gente diz que vai manter contato, que vai ligar, que vai sair junto, mandar e-mail, enfim, a lista de maneiras de não perder contato é numerosa, mas, no corre-corre do dia-a-dia, sem maldade, mesmo com saudade, a gente acaba se afastando de um jeito ou de outro.

Comecei a pensar: o que faz de nós sermos pessoas que faremos falta na vida de alguém? Porque, muitas pessoas cruzaram meu caminho, mas uma pequena porcentagem me faz fechar os olhos com um sorriso de canto pensando “que pena que o tempo passou” ou “que pena que nossas vidas seguiram rumos diferentes”. Agora me permito até analisarmos além das amizades. E as paixões? Por mais que tenha sido um “amor da adolescência” ou algo que durou pouco, uma viagem quem sabe, o que faz sermos lembrados como algo de bom que aconteceu na vida de outra pessoa? Que a faça pensar: “que pena que acabou”.

Eu creio que é inevitável nos afastarmos de algumas pessoas por motivo ou outro, seja por caminhos diferentes, grupos diferentes ou apenas opiniões diferentes. Entretanto, precisamos nos acostumar que nem todas as relações darão certo. É raro alguém casar com o primeiro amor ou manter contato com os amigos da infância com a mesma frequência pelo resto da vida. Podemos até considerar a vida injusta, mas não vamos poder evitar esse tipo de mudança na vida e nas nossas relações.

Mas, se você sente vontade de atravessar a rua para não cruzar determinadas pessoas na calçada (e vice-versa): alguma coisa está errada!

Ao longo do tempo resolvi que queria ser uma pessoa que outras pessoas sentissem alegria de encontrar por acaso na rua. Mesmo que o aceno seja breve, que haja um sorriso. Mesmo que o “vamos marcar algo para conversarmos melhor depois” fique no esquecimento, que a saudade seja verdadeira.

Decidi não sofrer em perder algumas pessoas, decidi apenas dar o meu melhor.

Ser companheira, amiga para todas as horas. Decidi não ter problemas em falar ou fazer alguma bobeira, desde que faça alguém sorrir. Decidi abandonar o orgulho, pedir e aceitar perdão. Decidi ouvir boas críticas e tentar fazer de mim mesma uma pessoa melhor, antes de querer exigir algo dos outros. Decidi escutar mais, amar com todas as forças. Decidi fazer diferença para alguém, não importa quanto tempo esteja por perto.

E se essas coisas não fizerem diferença na vida de todos, pelo menos que alguns possam pensar: “poxa, que pena que a vida nos deu rumos diferentes”. E tenho certeza que será recíproco.

Imagino que não precisamos fazer grandes feitos, ganhar prêmios e ser reconhecido por todos. Apenas precisamos fazer falta para algumas pessoas que também nos fazem falta. E, dessa forma, se não pudermos manter a pessoa por perto, que pelo menos possamos mantê-la na mesma calçada quando estiver vindo de encontro e, provavelmente, até fazê-la parar para matar brevemente a saudade.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pessoas, seus valores e "julgamentos de estimação"

Crianças são inocentes até que comecem a aprender a viver em sociedade!

Enquanto vamos crescendo a gente aprende sobre os valores morais, principalmente, do meio que estamos mais inseridos e aí caímos no erro de crescermos bitolados e extremistas com as coisas que vamos absorvendo em nossa formação.

A gente aprende coisas com tudo que observamos e isso é bom, precisamos evoluir! Mas algumas coisas a gente guarda e cuida como se fosse de estimação e, assim, caímos no erro de começar a regredir com nossas generalizações, preconceitos e "julgamentos de estimação" em geral.


Um exemplo bobo: uma criança que cresce considerando o sexo oposto ser ruim (como Os Batutinhas) e condena quem convive em harmonia com essa ideia, mas com o passar dos anos... bem, a gente sabe que as coisas mudam. O problema é quando as coisas mudam e nossos pensamentos devem mudar, mas estamos apegados à antigas ideologias. Como diria Raul Seixas: "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ser aquela velha opinião formada sobre tudo".

O fato é que algumas pessoas enlouquecem com suas crenças imutáveis e julgam tudo o que acham que não é bom para si. 
Excluo agora os conselhos de quem ama o próximo e quer o bem daquele que corre o risco de perder a vida achando que está vivendo. Estou apenas questionando a todos nós, seres humanos, que não sabem lidar com as diferenças alheias e apontamos com toda a precisão que o outro está errado e criamos na nossa mente aquilo que nos convém.

Com o tempo e com a convivência com diversas pessoas, de diversos ambientes, percebi que não sabemos de nada sobre a vida e caímos no erro de julgar algumas coisas ruins, batendo o pé de que somos "donos da verdade", e depois: queimamos a língua ao perceber que julgamos alguém que tem ótimas características, mesmo que desvie daquilo que consideramos bom, e às vezes até acabamos considerando aquilo bom (como no exemplo dos sexos opostos).

Cada um é cada um. Ideias são questionáveis, pessoas não!

A gente nunca saberá por completo, por mais convivência que você tenha com uma pessoa, as marcas e as coisas que fizeram cada um ser como é e ninguém será igual a ninguém, mesmo sendo educado pelas mesmas pessoas e ambientes.

Eu cheguei à conclusão que cada ser é interessante do seu jeito, seja beija-flor, borboleta ou barata (é, barata não). 

Todo ser humano tem muito valor, mesmo que ele próprio tenha esquecido, mas não cabe a nós colocar o preço expondo os defeitos, cabe a nós amar expondo as qualidades.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O que Os Simpsons podem ensinar sobre o casamento

É preocupante a situação atual de uma instituição tão antiga.

O casamento deixou de ser "até que a morte nos separe" para ser um "que seja eterno enquanto dure". A diferença entre as declarações se dá na dificuldade que a "geração fast food" criou com os compromissos.

É fácil comer um cheeseburguer sem sair do carro; é fácil trocar de cônjuge sem enfrentar os problemas.

Quando o "até que a morte nos separe" era sincero, as pessoas se casavam sabendo que o outro possuía defeitos e sabiam que haveriam muitas dificuldades no caminho da convivência do casamento. Assim, os problemas eram encarados como algo a se resolver juntos, o amor passava a ser uma escolha e não um sentimento, como a paixão, que só se preocupa com as qualidades e que acaba logo, com a descoberta dos defeitos.

Agora, com a criação do "que seja eterno enquanto dure", as pessoas passaram a encarar o casamento como um teste. E assim, o casamento dura até que deixe de ser bom e deixe de suprir aos próprios interesses e buscas de felicidade própria. E as pessoas se esquecem que dá pra tentar de novo com a mesma pessoa.

Sabemos que o desenho animado, Os Simpsons, traz críticas muito atuais sobre a sociedade, mesmo que tenha sido criado na década de 80, e problemas comuns de uma família comum. E que ressalta, muitas vezes, uma certa imoralidade vivida no cotidiano dos personagens, o que trouxe algumas censuras ao desenho. Entretanto, dentro das características marcantes dos personagens, com qualidades e defeitos, que são expostas com exagero para dar o tom cômico à série, é possível perceber características muito admiráveis aos valores essenciais dos relacionamentos e da família.

Já assisti alguns episódios do desenho em que os personagens fazem escolhas erradas e colocam os relacionamentos em risco. Seja entre marido e mulher, irmãos ou pais e filhos, mas, ao contrário do que esperamos que aconteça com os relacionamentos atuais - que é a fuga dos problemas com a separação dos relacionamentos -, Os Simpsons sempre arrumam uma maneira de se unir ainda mais depois de superadas as dificuldades.

Não estou aqui para criticar todos os casamentos que acabam. É claro que há exceções e motivos, muitas vezes irreversíveis, que causam o fim do "até que a morte nos separe", mas eu vejo que o casamento foi banalizado e muitos relacionamentos acabam pela covardia de não conseguir encarar dificuldades básicas, puro egoísmo.

São reais os desgastes, os cansaços e a vontade de largar tudo, mas se não houver motivos para se manter casados, provavelmente os motivos de ter casado também não eram assim tão concretos.

Ainda acredito na família e no casamento Simpsons. Que tem compromisso com o "até que a morte nos separe", que faz persistir em amar mesmo que as dificuldades apareçam.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Somos adultos famintos e já com dor de barriga de tanto comer

Somos crianças em uma loja de doces. O consumismo aprende a falar antes mesmo que possamos engatinhar.

Tudo está ao nosso alcance, atraindo nossos olhos às prateleiras coloridas, nos convidando a pegar tudo o que couber em nossas mãos ou bolsos. E nada preenche o vazio

Armários lotados de nada, pilhas e pilhas de coisa alguma!

Um corre-corre danado para que saibam que você se veste bem, mora bem, vive bem e, assim, você fica bem. Ou não. Afinal, você não esqueceu de nada! O filho jogando bola com a parede e o(a) esposo(a) conversando com o travesseiro. É, está tudo bem, no seu devido lugar, com seu devido valor. Claro, aquele que você deu. Mas, tudo bem! Depois a casa dos sonhos, vazia, acolherá o desespero da solidão.

É impossível ser feliz sozinho!

Somos adultos mimados, querendo sempre mais: o carro do ano, o novo modelo de smarthphone, um novo emprego, um maior salário ou um novo amor, qualquer coisa que supra a falta que sentimos de sei lá o que.

E o número de suicídios aumentando. Seja pobre ou rico, todo mundo encontra seus motivos para viver, ou morrer.

Somos famintos, sem forma e sem cor. 

Estacionamos o carro que mal podemos pagar sob um teto que não é nosso, abrigando coisas e coisas, com preços, em parcelas. Vale mais o que se vê, uma imagem linda e sem conteúdo. Fácil acesso às mãos incansáveis do ter mais do que se pode.

Somos crianças em uma loja de doces, esperneando para conseguir tudo o que nos é oferecido, mesmo que seja dispensável. E acabamos dando preço a tudo, em vez de dar valor.

Ah, se pudéssemos apenas acumular amigos, família, amor. Valor. Se pudéssemos ter coisas que não podemos dar um preço e conquistar em parcelas, talvez os corações não fossem vazios com tanto em volta. 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Ano novo para o superman começar a ser herói

Mais um ano começou.

Acho engraçado como a promessa de um renovo da vida afeta tanto as pessoas (confesso que até a mim). Por que não tomar aquela decisão importante no meio de abril, julho, outubro? A espera de um novo ano para decisões importantes acaba se tornando um clichê, mas creio que Freud explique, eu não! Meu palpite é que tenha a mesma motivação das dietas terem início na segunda-feira, e como as promessas de fim de ano: duram uns 2 ou 3 dias.

Ficamos angustiados ali nos últimos dois meses do ano pensando: ano que vem eu vou escolher um amor pra vida toda, terei um novo emprego, farei mais exercícios físicos, não ficarei de exame na faculdade, não farei dívidas, enfim, coisas que achamos que podemos fazer para melhorar nossa vida e atingir um nível imutável de felicidade. Mas, por que não podemos repensar nossas vidas todos os dias do ano? Não podemos tomar atitudes para um bem estar próprio e de quem nos rodeia a cada dia?

Precisamos de um RESTART.

Aquela sensação de “caramba, acho que não peguei todas as estrelinhas dessa fase do jogo, vou reiniciar e fazer direito agora”. Engraçado se não fosse trágico.


Fico pensando em como somos tristes por depender de um ano novo para tentar ser feliz. E se você perder o controle da sua vida na primeira semana de janeiro? Vai precisar de uns 360 dias para planejar como erguer a cabeça e tentar de novo? Triste!

Somos seres humanos, somos egoístas e somos eternas crianças. Não podemos ter apenas uma chance no ano de fazer escolhas e tentar cumpri-las.


Creio que as pessoas ficariam menos desesperadas se trilhassem um caminho de esperança e felicidade todos os dias, sem acompanhar o calendário. E aceitassem a imperfeição humana para tentar melhorar a si mesmo. Chega de adiar a vida para depois, porque o depois pode não chegar.

Há uma música da banda Fruto Sagrado que diz:

“Nessas horas que eu me lembro que o sofrimento é um megafone, é Deus pra mim gritando que eu não sou o super-homem, que eu sou de carne e osso, que eu vou passar sufoco. Vou fazer o quê? Não vou esconder meu choro! Às vezes é mais fácil fingir, eu sei. Fazer de conta que está tudo bem, que está tudo zen. Disfarçar que não tem nada dando errado, mas eu não sou o superman”.

Esse trecho resume o árduo peso de termos que sempre estar bem, sem erros. Com tempo e hora marcada para poder mudar, tornar as coisas diferentes, mais leves. Fazer a tal listinha de ano novo.

Pessoas respondendo "está tudo bem", quando no fundo de seus corações esperam algo novo para tornar essa resposta verdadeira. Se agarram a cor de roupa na virada do ano, a desejos profundos que poderiam ter sido buscado há muito tempo, sem aguardar os fogos da meia noite.

Nada mais a declarar sobre as correntes desse mundo robotizado.

Só sei que eu estou começando meu ano no dia 08 de janeiro, porque eu não preciso de um dia primeiro ou uma segunda-feira para decidir que posso tentar atualizar meu blog com mais frequência.

Feliz 2014, abençoado por Deus, para todos vocês!