quinta-feira, 22 de maio de 2014

Dói, um tapinha não dói: Lei aprovada

Depois de tanto "mimimi": Comissão aprova Lei da Palmada, rebatizada como 'Menino Bernardo' (manchete da matéria no site do O Globo). Depois de muita discussão e rebuliços causados para promover a "Rainha dos Baixinhos" (vulgo Xuxa), a lei que ensina como deve ser a educação dentro de nossas casas foi aprovada.

Deixando de lado toda aquela conversa de "levei palmada quando criança e hoje sou um cidadão de bem" e até a minha formação cristã que defende as palmadas como forma de disciplina, irei comentar sobre o extremismo da Lei ser aprovada por causa pais que matam seus filhos, mesmo sendo óbvio que para matar é necessário muito mais que palmadas.

Enfim... 

Eu não sei se é mais triste viver em um país em que precisamos aprovar esse tipo de lei, porque não temos uma sociedade decente, com pais que sabem educar e disciplinar seus filhos com amor ou se temos governantes estúpidos o suficiente para acreditar que a Lei 'Menino Bernardo' vai realmente evitar que crianças sejam assassinadas por seus responsáveis, afinal, a lei de não matarás é milenar e somente vejo mais homicídios, cada vez por motivos mais esdrúxulos.

Na boa, um pai que espanca, tortura e humilha o filho, vai continuar fazendo isso com ou sem lei, é um problema de caráter e não jurídico. Assim como eu espero que pais que disciplinam com palmadas de amor, não deixem de educar seus filhos com amor - seja deixando no cantinho da disciplina, dando palmadas ou conversando. Já temos sido uma geração de gente miserável de caráter, não vamos permitir uma pior que a nossa no futuro.

E como diria o Capital Inicial: "Se o que é errado virou certo, as coisas são como elas são. A inteligência ficou cega de tanta informação".

Tá aí, para todo mundo ver, que vivemos em uma geração que é proibido ter opinião, é proibido se expressar, é proibido dar palmada no filho para educar, mas não é proibido criança morrendo de fome, criança sem oportunidade de educação e pais sem oportunidade de emprego.

É isso aí Brasil, mais uma Lei que não muda a realidade do nosso país.

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