sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Escolhas ou imposição, chame como quiser, mas discuta com argumentos

Sabe, eu não sei se sou careta ou a sociedade é que já chegou ao seu limite! Sinceramente, entendo que cada um tem liberdade para fazer suas escolhas, ser ou fazer o que quiser, mas eu fico olhando uma massividade de pessoas sendo coisas e fazendo coisas por achar que é o que dá ibope. Gente que se força a ser extremistas - machistas, feministas, esquerdistas, direitista, religioso, ateu e um monte de outras coisas que envolvem muito mais politicagem do que personalidade.

Posso ser tradicional e ter alguns valores que muitos usam como piada, como monogamia, sexo depois do casamento ou simplesmente conseguir passar um final de semana sã. A questão é que não quero entrar nesses méritos. A saúde, qualidade de vida ou valores é de cada um. Foi para isso que Deus inventou o livre arbítrio. Agora quem vai provar Sua existência ou julgamento de pecados e outras brigas milenares não sei, só sei que não será eu, pois o que acredito vivo por experiência e não por convencimento.

Minha opinião: tem gente que começa a lutar por sexo livre, drogas e movimentos específicos só por acharem que terão um certo crédito "cult" ou porque um determinado grupo irá lhe elogiar por causar um reboliço em grupos caretas, tradicionalistas ou como queiram chamar.

O engraçado é que nós estamos em uma sociedade avançada demais para não aceitar preconceitos idiotas com homo afetividade ou por medidas estéticas (gordo, magro, alto, baixo, etc) ou até aquela coisa idiota de achar que tom de pele interfere em alguma coisa, mas estamos chegando a uma altura em que alguns radicais lutam por essas coisas como se quem não participa do grupo fosse toda uma massa de preconceituosos ou atrasados.

Entendo a confusão de uma parte da sociedade ao generalizar os cristãos como pessoas radicais, irracionais, acusadoras, etc, pois também me enojo com um bando de "crentes" que não sabem nada sobre cristianismo, misericórdia ou amor de Deus e acabaram com a imagem do evangelho (seja lá qual for a religião ou igreja). Mas o que quero dizer é que o fato de eu acreditar em certos valores e não concordar com determinados estilos de vida, veja bem: NÃO CONCORDAR! Isso não é preconceito, eu não preciso concordar com tudo para não ser preconceituosa.

Admiro as pessoas não se calarem e lutar por viver livremente aquilo que lhe traz felicidade, mas se me perguntar se eu aceito, não, eu não aceito, assim como não aceito muita coisa dita dentro da igreja. Eu não preciso aceitar, preciso respeitar. Assim como quero que respeitem minhas caretices. LIDEM!

A gente tem que parar com essa ideia ridícula de julgar pessoas e julgar ideias, isto é, debater ideias e não pessoas. Usem argumentos, usem atitudes, não usem a ignorância.

Estou de saco cheio de cristão colocando a culpa dos problemas da sociedade nos ateus, estou cheia de feministas por a culpa nos homens, machistas nas mulheres, héteros nos homos, homos nos héteros, brancos nos negros, negros nos brancos. Estou cheia disso! Porque o ser humano é uma porcaria egoísta e sempre vai achar alguém para por a culpa. Mas quer saber uma novidade que eu descobri sozinha sem precisar pensar? É muita hipocrisia acreditar que só determinado grupo que comete atrocidades. Tem homens e mulheres praticando estupros, assassinatos, roubos, etc. Tem brancos e negros passando a perna nas pessoas para conseguir o que quer. Tem padres, pastores, benzedeiras, médicos e advogados escondendo vidas duplas de traição, pedofilia, lavagem de dinheiro e muitos outros absurdos que eu ainda não me cansei de me surpreender.

Se toquem! Precisamos lutar pelo bem comum: educação, moradia e qualidade de vida. E não pelo direito de ser um objeto sexual ou de qualquer outra coisa que tenha marchas individuais. A gente tem que ser contra a violência, opressão. E não pelo o que você já dá por livre e espontânea vontade.   

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