quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O som da igreja moderna

Shedinho - Baterista da Banda Teen
      Muitas igrejas para atrair os jovens têm trazido o que eles procuram fora delas: a música com direito a todos os seus instrumentos e ritmos

      Não faz muito tempo que as igrejas permitiram a entrada de instrumentos como: a bateria e a guitarra em seus cultos, antes essencialmente tradicionais. Entretanto, a saída dos jovens atrás de entretenimento e diversão fez com que os líderes religiosos contemporâneos mudassem os seus cultos a fim de deixá-los atrativos aos jovens.
      O pastor de jovens, Oldrey Gabriel, da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de Maringá, falou um pouco sobre seu pensamento a respeito da nova mudança: “A questão é que hoje a “embalagem” tem que ser atrativa, é uma forma de comunicar com os jovens, porém o conteúdo dessas “embalagens” não pode perder a sua essência”. Comentou também que todos os elementos de comunicação do mundo podem ser espirituais sendo usados da forma correta e que as entradas desses elementos, que tornam o culto contemporâneo menos tradicional, não mudam o verdadeiro significado da adoração.
      Thiago Tatsch, 23 anos, professor de música no último ano do Curso de Licenciatura em Música pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP), falou sobre como determinados ritmos podem ser usados para chamar atenção das pessoas e sobre a variedade de ritmos e distorções musicais usadas na sua igreja, 6ª Igreja Presbiteriana Independente de Curitiba (IPI Maanaim). “Nosso testemunho deve ser que não somos um povo chato, quase que como monges fadados a clausura. Somos cristãos, tem alegria maior? Por isso dançamos, pulamos e tocamos para demonstrar e anunciar ao mundo essa maravilha. Música é música! Não existe música cristã e música do mundo. Lembro bem de uma frase que Walter Lopes (antigo baterista da banda de rock gospel – Oficina G3) em um workshop falou: “Por que músico cristão só pode tocar música gospel? Se for assim, arquiteto crente só podia construir igreja!”– Disse.
      Matheus Faria Gomes, 18 anos, falou a respeito de sua experiência musical na igreja da qual é membro, Igreja Batista Mandacaru. “Gosto do culto de jovens da minha igreja, lá é tudo do mais simples, mas tudo sempre de coração para engrandecer a Deus, a gente aprende mais da palavra só que de uma forma mais descontraída, tocamos tudo quanto é tipo de musica lá. Acho que é uma excelente forma de atrair pessoas que não freqüentam nenhuma igreja, pois lá pode ouvir todos os ritmos que gosta e costuma ouvir, e assim quebra o preconceito da igreja como algo monótono e chato”.

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