terça-feira, 9 de abril de 2013

Promoção: Tema I

Hoje, como de costume, acessei globo.com para dar uma olhada geral no que está acontecendo por aí. Dando uma passada no editorial de esportes, acabei me prendendo à matéria sobre o lançamento do livro do ex-jogador e comentarista Casagrande, por causa de uma frase na manchete que dizia: 'Droga é uma roleta russa'.

A princípio a minha reflexão foi sobre isso: realmente o uso da droga é uma roleta russa, o usuário pode simplesmente experimentar e nada lhe acontecer ou brincar com ela até que "o tiro lhe saia pela culatra", e as consequências vêm. Entretanto, lendo a entrevista que o comentarista concedeu ao Globo Esporte, li algo que poderia parecer bobo se não fosse trágico. A pergunta era sobre a liberdade dentro da contradição da dependência às drogas, e o entrevistado, Casagrande, respondeu ilustrando com uma história interessante: "Num grupo de terapia, a psicóloga perguntou a um cara, que estava lá há três anos, do que ele mais sentia falta na vida. Ele disse que era de abrir a geladeira. Eu pensei: que papo é esse? Estou sentindo falta de pegar meu carro, tomar um chope... Depois de seis, sete meses, em outra reunião, ela me perguntou isso. E eu estava sentindo falta de abrir a geladeira (risos). De ligar a televisão, ficar sem fazer nada. Quando abrir a geladeira é tão importante, você pensa no resto das coisas da vida, na convivência com amigos, família, trabalho."

Eu fiquei pensando nisso, em como nossos valores se invertem com as circunstâncias do nosso cotidiano e como coisas simples deixam de ser valorosas em nossas vidas com o tempo. Gostei de me lembrar menina, com meus sonhos, com meus medos e meus valores e me peguei em uma pequena chateação ao pensar que talvez as preocupações e diversidades do dia-a-dia pudessem ficar "mais leves" se eu voltasse à valorizar o simples. Abrir a geladeira, acordar, respirar...

Refletindo sobre isso, a Promoção "melhor leitor", é a seguinte:

Imagine-se preso em um lugar onde não há tecnologia alguma - televisão, celular, computador. Há apenas: você, mais dois desconhecidos e um conhecido e você pôde levar apenas um objeto (não tecnológico/digital - instrumento musical, ursinho de pelúcia, travesseiro da sorte, entre outro).

Diga-me:

Qual objeto levaria; Quem é o conhecido e por que pensou nessa pessoa; Como você gostaria que fosse os desconhecidos; De que coisa simples você sentiria falta.

Mande para o e-mail: contatogabioliveira@hotmail.com, até o próximo post no dia 17 de abril.

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